A interrogação está na boca,
salta do olhar ambivalente
deixando a cabeça tonta e ôca
num apelo que se faz exigente
No olhar cintilam exclamações,
não há como controlar o desejo
de fazer das vontades ações
se é só os seus lábios que vejo.
Uma reticência prolonga o delírio,
decisão que ao apetite obedece
acabando então com o martírio
dessa paixão que entontece.
Ponto final na dúvida estéril.
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