domingo, 9 de setembro de 2007

Gangorra dos Sonhos - Margot de Freitas Santos



Gangorra dos Sonhos


Margot de Freitas Santos


Noite...silêncio. A cidade dorme.

Saudades me fazem companhia!

Divago...sublime monólogo,

Falo...escuto...respondo...retruco!


O tempo corre. Não permite paradas.

Mas a memória, essa é minha aliada,

Com ela, posso parar o tempo.

E resgatar as relíquias guardadas.


Minha gangorra! Ah! Que saudade!

Base de ferro cravada no chão.

Correntes fortes levavam-me ao céu

Cobrindo de sonhos o meu coração.


Minh`alma clama o leve balanço.

Brisa suave no rosto sentir.

E no remanso misterioso do vai e vem,

De novo sonhar! De novo sorrir!







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